14 de jun. de 2013

Exercícios físicos ajudam na prevenção e controle de doenças crônicas


Estudos epidemiológicos associam o aumento da atividade física à diminuição de mortalidades 
Por: Gabriela Ferraz

A prática de atividade física pode reduzir em até
66% as doenças cardiovasculares.
Foto: Banco de Imagens

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como a obesidade, hipertensão arterial, diabetes do tipo I e II, dentre outras são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. 

Segundo dados divulgados em 2007 e 2008 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNT são responsáveis por 63% das mortes no mundo e 72% no Brasil. 

O fator epidemiológico foi um dos fatores que acarretou o crescimento de doenças crônicas não transmissíveis na população mundial. As pessoas estão se tornando cada vez mais fisicamente inativas tendo em vista os avanços tecnológicos tão presentes na vida profissional quanto individual do cidadão.

A bancária Hevelyn Pereira Siqueira , é hipertensa há três anos e controla sua pressão arterial com uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos regularmente.  “No começo eu controlava minha pressão com o remédio Aradois H diariamente, hoje não toma mais o remédio, só quando tenho picos de pressão muito alta”.

A OMS recomenda, além de tratamento médico, uma alimentação balanceada com orientação nutricional e exercício físico aeróbio de no mínimo 30 minutos diários, para a prevenção e o controle de doenças crônicas não transmissíveis.

12 de jun. de 2013

Diretoria do Juventus propõe reformar estádio da rua Javari

A proposta prevê Arena nos padrões FIFA e vê torcida temer fim do caráter romântico grená
Por: Gabriel Bonafé

A diretoria executiva do Juventus, liderada por Rodolfo Cetertick, apresentou aos conselheiros do clube o projeto que visa reformar o estádio da rua Javari nos padrões da FIFA. Assinado pelo escritório de arquitetura Coltro Ferrari, a Arena Juventus teria capacidade para 20 mil torcedores, com 14 mil lugares cobertos e 6 mil descobertos. Também seria construído um hotel no lugar do salão de festas grená, junto com um centro de convenções e exposições. Não foi divulgada nenhuma data de avaliação dos órgãos governamentais e do conselho do clube.

O Estádio Conde Rodolfo Crespi, localizado na rua Javari, bairro da Mooca, foi construído em 1925. Sua capacidade é para 4.004 torcedores e ele não tem refletores, que impossibilita sediar jogos noturnos. Apesar disso, parte da torcida o vê como figura crucial para o caráter romântico do Juventus. 

Para Lucas Ivoglo, estudante de Rádio e Televisão e Tecnólogo em Gestão em Futebol, dificilmente algo de concreto sairá do papel devido às reais condições do Juventus. No entanto, ele diz que seria possível reformar o estádio e suas dependências sem desfigurar as características do clube. “Uma reforma simplesmente para adequar os requisitos de campeonatos, logística e melhorias não perderia esse caráter romântico”, afirma Ivoglo, que ainda compara a questão do estilo do Juventus com o Fullham, da Inglaterra: “o estádio Craven Cottage, do Fulham é muito semelhante com o do Juventus. 

Ele atende os requisitos básicos pedidos pela FIFA e figura entre um dos times de maior tradição na Barclays Premier League (Primeira Divisão do Campeonato Inglês), sem deixar de lado o charme romântico do fim do Século XIX”. 

Com a construção de uma Arena, o Juventus poderia mandar jogos dos Campeonatos Paulista, Campeonato Brasileiro e jogos internacionais, o que atualmente não é possível. Entretanto, o clube não participa da Seria A1 do Paulistão desde 2008. O último Campeonato Brasileiro Série C que disputou foi em 2007. Sua categoria de base pertence ao União Mogi. Reformar o estádio não deve ser tomado como uma urgência pelo clube, embora não deva ser descartado.

11 de jun. de 2013

Eu, Adriana Nascimento, jornalista, 38 anos


Hoje estou envolvida com meus projetos, como o NoZ na Rua, página voltada à divulgação de arte de rua

Meu primeiro contato com o Jornalismo foi aos 18 anos, quando fiz parte de um projeto do Programa Geração de Emprego e Renda (Proger) organizado pela FAO/ONU. Atuei durante três meses em uma comunidade na zona sul de São Paulo como agente multiplicadora e fiquei responsável em reportar todos os acontecimentos e relatos dos moradores sobre a implantação de uma cooperativa de trabalho na região.

Eu me formei em Hotelaria em 2000 e passei a trabalhar na área administrativa, fiquei nesse meio durante muito tempo. Mas, ficar sentada a uma mesa, envolta por muitos papéis, rotinas de escritório e formalidades, não parecia ser a minha praia. Incentivada pelo meu marido na época, saí da empresa e investi no meu grande sonho: cursar uma Universidade. Prestei o Prouni, consegui 50% de bolsa em algumas Universidades, mas escolhi a Unicsul por ter boas referências.

E lá estava eu, aos 36 anos, em meio a muitos jovens, com uma vontade imensa de aprender e me dedicando ao máximo. Foi na Unicsul que tive o prazer de entrevistar o Fernando Meligeni, de levar a cultura Punk e do Fanzine para quem não conhecia, de criar trabalhos que deixavam a professora Lara louca! rs Sempre fui amante do mundo digital e sentia falta de um veículo da Universidade nessa área.

Conversando com os colegas de sala e com a professora Flávia Serralvo, propus a criação de um portal. Com a visão e competência, também da professora Regina Tavares, a ideia virou um projeto interdisciplinar que abrangeu também o campus São Miguel .Depois de muito trabalho, discussões, choros e tudo mais que a paixão de alunos envolvidos seriamente em algo grandioso possa envolver, nasceu a Agência Hipertexto.

Depois disso, passei por problemas pessoais que chegaram a afetar meu desempenho na faculdade, quase tive que trancá-la por falta de pagamento. Com perseverança, apoio e a torcida dos professores – principalmente da professora Regina -, consegui financiar os outros 50%. Dos locais onde estagiei, foi na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) onde mais me desenvolvi. Trabalhar na Assessoria de Imprensa de um órgão tão importante do Governo não é para qualquer um. Tive a oportunidade de participar e cobrir grandes eventos no Palácio do Governo, de entrevistar pessoas que se beneficiaram diretamente com ações da secretaria, entre outras atividades características da área.

Mas a conquista mais importante foi quando consegui um espaço na Rádio Tupi AM para divulgar, diariamente, no programa Giro dos Bairros, as vagas de emprego e programas da pasta. Que orgulho! Todos os dias era possível ouvir a minha voz – mesmo sendo estagiária – representando tudo que havia aprendido com os meus mestres.Tive o grande benefício de encerrar a graduação com “chave de ouro”. Meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) teve nota máxima, com anúncio em grande estilo feito pelo Giuliano Marcos, apresentador da Rede Record.

Não trabalho em nenhuma emissora de TV, em um grande Jornal e nem mesmo, em uma agência famosa. Hoje estou envolvida com meus projetos, como o NoZ na Rua, página voltada à divulgação de arte de rua, e juntamente com os membros do NoZ, planejo criar minha própria Agência de Comunicação e Marketing Digital. No momento, atuo prestando serviços para a Studio Doze e assessorando a banda de rock Rethorica. Não posso parar, não devo parar, tenho muita coisa na minha cabecinha e, eu que achava que estava velha, segundo meus parceiros, parece que nasci ontem!

Quero agradecer meus queridos professores e mestres da Unicsul, meus colegas de sala, meus pais, meus parceiros do NoZ, Thiago Batista, Cintia Ruiz, Fernando Gaspar e André Dellatorre.

10 de jun. de 2013

Clique da Semana


Semáforo e placa que informa sobre travessia de deficientes é parcialmente encoberto pela passarela que une a Fundação Memorial da América Latina. Foto: Allyne Pires


Jornal Cidadão - Maio 2013

7 de jun. de 2013

Valor ‘muito caro’ de jogos no Brasil estimula mercado pirata

Só 12% dos 11,8 milhões dos brasileiros que jogam videogame utilizam games originais
Por: Gabriel Bonafé

No Brasil, 11,8 milhões de pessoas costumam jogar videogame. Dessa quantidade, 12% afirmam usar apenas jogos originais. O percentual de uso de jogos falsificados se subdivide da seguinte forma: 21% dos jogadores só utilizam games piratas; outros 21% tem mais jogos falsificados do que originais; 13% acreditam ter os dois tipos na mesma quantidade e 5% dizem ter mais originais do que piratas. Os dados foram apurados pelo Ibope entre abril e maio de 2012. A principal razão para o uso do pirata, segundo a pesquisa, é o valor do jogo, o qual foi definido como “muito caro” por grande parte dos jogadores.

Nos EUA, país onde se concentra grande parte das distribuidoras de jogos, um game original custa, em sua data de lançamento, cerca de 50 dólares. De acordo com a taxa de câmbio de maio de 2013, ele custaria de R$ 100 a 110 reais no Brasil. No entanto, a carga tributária faz com que esse valor suba para R$ 250 reais. Os tributos sobre os jogos são: Imposto de Importação; PIS/Cofins; CSLL; IPI; IRPJ e ICMS. Eles são criados pelo governo com a finalidade de promover o meio de vida do empregado e o desenvolvimento das empresas.

Para Rogério Sa, analista fiscal há 23 anos, uma das saídas para o valor da tributação brasileira seria o imposto único. A ideia é unir todos os impostos e definir uma alíquota fixa, que colocaria fim em determinadas margens e reduziria o valor total. “Esse benefício já existe para empresas de pequeno porte. É chamado de Simples Nacional”, compara.

Embora um jogo pirata custe de R$ 10 a 30 reais, ele também tem suas desvantagens. Para que o console Xbox 360, o mais vulnerável à pirataria da atual geração de videogames, consiga ler um jogo falsificado, é necessário fazer o chamado ‘destravamento’, que custa de R$ 200 a 300 reais. Além disso, essa modificação pode ser identificada pela rede online do console, que impede o usuário de se conectar.

A pirataria caminha com firmeza, como mostrou o Ibope. Justificar sua existência pelo valor alto dos impostos brasileiros é uma questão complexa, uma vez que a diferença de um jogo sem imposto e um pirata continua grande. A crítica se encontra no demasiado valor pago em tributos com o mínimo serviço prestado pelo Estado.

Inovação está em pauta no Seminário


Secretários municipais se reúnem para ouvir e debater o que será reavaliado na área da Educação
Por: Lívia Donadeli

O 5º Seminário Líderes em Gestão Escolar está acontecendo nesta semana de março em Atibaia para os Dirigentes Municipais da Educação de São Paulo, com a parceria da Fundação Lemmin. O foco é mostrar temas relevantes e ferramentas eficazes para os Gestores aplicarem no ensino atual. Também acontece o Fórum Estadual da Undime-SP (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de São Paulo) para os associados discutirem temas de interesse do Município.

A educação é um tema polêmico para a sociedade brasileira. A Professora Cristiane Prestes Viola, 47, que leciona desde 1988 na EMEI José Veríssimo diz: ”Quando comecei, existia um limite, um respeito, uma adoração pelos Professores. Hoje em dia é pai ameaçando, criança de 5 e 6 anos mostrando o dedo...”.

A baixa remuneração e a desvalorização também se somam às más condições de trabalho, na maioria das vezes na rede pública, Cristiane reclama:“..a infraestrutura do material, na Prefeitura, é muito difícil. Já comprei material com meu próprio dinheiro na espera da promessa de chegar logo e nada.” .

Na nova geração de Docentes está a Professora Vivian Cardoso Attanasio, 24, que trabalha no Colégio Amorim, da rede particular do Município e conta sobre sua satisfação em atuar na área da Educação: “Minha motivação são as crianças. Se eu pensar nas minhas responsabilidades, na confiança que em mim é depositada, e no salário que eu ganho, referente a isso, não vai pra frente. Mas o retorno que as crianças me oferecem, o carinho, a aprendizagem mútua, vai além de tudo.”

O intuito do seminário é mudar e inovar o cenário dos que têm como paixão a sua profissão. Está em debate o planejamento educacional, a inovação dentro da sala de aula, casos de escolas bem avaliadas,
entre outros desafios do dia a dia que serão apresentados para aqueles que estão na linha de frente da educação, os Dirigentes.

Brasil vai leiloar sua maior reserva de petróleo em Outubro


O Brasil irá leiloar, em outubro, as licitações de exploração da área Libra, maior reserva de petróleo já descoberta no país. A camada de pré-sal pode render de 8 a 12 bilhões de barris. O leilão ocorre sob regime de partilha, o qual a União é proprietária do óleo e remunera a empresa com parte da produção. O regulamento também diz que o custo da exploração é de responsabilidade da contratante e as reservas que não forem extraídas continuarão na posse do Estado.

Fontes: Reuters, Uol e RedeTV

Berlim vai sediar final da Liga dos Campeões de 2015


Segundo anúncio da UEFA divulgado no último dia 23, Berlim receberá pela primeira vez a final da Liga dos Campeões, em 2015, e Varsóvia será palco da decisão da Liga Europa. O jogo será realizado no Estádio Olímpico de Berlim, sendo a primeira final de campeonato europeu na capital alemã. O país sediou a Copa do Mundo em 2006 e os Jogos Olímpicos de 1936. A final da Liga dos Campeões de 2014 acontecerá em Lisboa.

Fontes: Uol. Terra e Reuters

Clique da Semana

Alunos e professores reivindicam contra governo no centro de São Paulo. Foto: Cristian Drovas

6 de jun. de 2013

CEU Sapopemba proporciona opções para prática de esportes

Estrutura oferece várias alternativas para o lazer dos moradores da comunidade
Por: Ataíde Aquino

Natação é uma entre as várias opções de atividades
esportivas que o CEU oferece. Foto: Ataíde Aquino

O Centro Educacional Unificado (CEU) é um complexo educacional, esportivo e cultural aberto ao público. É oferecido pela prefeitura e que conta com diversas atividades, todas gratuitas. São ao todo 45 CEUs espalhados por São Paulo.

Na Rua Manuel Quirino de Mattos onde era encontrado um campo de futebol, há cinco anos foi inaugurado o CEU Sapopemba, trazendo uma nova opção para os moradores da região. Dione Ferreira, coordenadora de projetos internos conta que atende a comunidade a partir das 7h e vai até as 21h30. 

São oferecidas as seguintes atividades esportivas: ginástica, rugby, alongamento, voleibol, natação, hidroginástica, futsal, handebol, basquete e um clube de caminhada. Parte deste núcleo esportivo tem foco na 3ª idade. Para praticar os esportes é exigido que se faça a carteirinha Amigos do CEU, que é gratuita e emitida na hora, basta a pessoa levar comprovante de residência e foto. A carteirinha é importante porque, ao fazê-la, é preenchido um prontuário para que a equipe saiba a quem se dirigir e como proceder caso o aluno venha a passar mal ou se ferir.

Um problema do CEU Sapopemba, segundo Dione, é que a procura das pessoas da comunidade é maior que o espaço oferecido. Não há salas específicas para cada esporte, além de alguns espaços serem muito distantes uns dos outros. “Mas a gente não deixa de atender, fazemos tudo com muito carinho, adaptamos à nossa realidade utilizando o espaço da melhor maneira possível”, enfatiza.

A coordenadora afirma que o trabalho mudou sua vida e o cotidiano dos moradores da região. “Antes de ser coordenadora do CEU Sapopemba eu era uma mera professora de Educação Física, e encarar esse desafio tá sendo muito bom, eu tô vendo o crescimento das pessoas, e tô crescendo junto com elas”, afirma. A comunidade do Jardim Sapopemba ganhou muito com a infraestrutura CEU, que é uma opção de lazer e esportes para quem antes não tinha nenhum lugar para prática esportiva, ajudando no desenvolvimento do bairro.

Novo filme inspirado na peça de Nelson Rodrigues terá nova adaptação


Inspirado na peça de Nelson Rodrigues a peça Bonitinha, mas Ordinária, chegou à tela, pela primeira vez, em 1963. A segunda adaptação, no começo dos anos 1980, foi feita por Braz Chediak, com Lucélia Santos, Maria Cecília e José Wilker como Edgard. Terá uma nova versão em breve, “Uma nova Bonitinha pede passagem” o filme retrata crises atuais que o Brasil vem enfrentando.

Fontes: Estadão, Uol e G1

Droga contra hipertensão pode controlar sintomas de esquizofrenia


A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e a Universidade de Alberta (Canadá) lançaram uma nova droga contra a esquizofrenia. Os testes com o nitroprussiato de sódio resultaram em ação mais rápida, sem efeitos colaterais e maior controle dos sintomas do transtorno. O medicamento é utilizado em ambiente hospitalar para controlar casos agudos de hipertensão. O nitroprussiato produz o óxido nítrico, componente que dá mais “elasticidade” aos vasos sanguíneos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Vídeo Institucional da Agência Hiper Texto





Vídeo Institucional da Agência Hiper Texto

Caixa Cultural promove seminário sobre fotografia

Entre 28 e 30 de junho a Caixa Cultural de São Paulo recebe seminário gratuito sobre fotografia. Com o nome O sequestro da imagem – apropriações na fotografia, o evento contará com o historiador e especialista em fotografia David Evan, o jornalista Fabio Cypriano entre outros.  As vagas são limitas.

5 de jun. de 2013

Assalariados com formação superior ganham em média 200% a mais


Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgados nesta ultima sexta, dia 24, profissionais com ensino superior concluído, em 2011 tiveram uma média salarial de R$ 4.100 enquanto que profissionais sem esta formação faturaram 1.294 em média. O equivalente a 219% a menos. Apesar da diferença entre os assalariados sem formação, comparado a 2010 eles tiveram aumento de 2,1% no salário. A quantidade de assalariados formados tem aumento, em 2011 já totalizam 17,1%, no ano anterior eram 8,5%.

Fontes: BBC, Folha e Uol

ONG quer mudança em maços de cigarros


Por: Yulika Ganizev

A ONG (Organização Não Governamental) britânica Cancer Research UK, que trabalha na prevenção e no tratamento de câncer, solicita mudanças nos rótulos dos cigarros para proteger crianças e adolescentes. Ela divulgou uma pesquisa feita na Grã-Bretanha apontando que mais de trinta por cento dos menores que começam a fumar são crianças e adolescentes, que tem entre onze e quinze anos. Diz ainda que quase trinta por cento dos jovens deste país experimentaram cigarro, ao menos uma vez, com menos de dezesseis anos.

Lapphayette Vicco, fumante há quase cinco anos, relata que experimentou o seu primeiro cigarro aos doze, mas os motivos que o levou foram outros. “Experimentei por influência de amigos, fumei cigarro de cravo. Não dei continuidade, voltei a fumar depois dos vinte anos”. Embora alguns fumantes e ex-fumantes digam que o maior atrativo na hora de começar a fumar é os amigos e os cigarros com sabores, que camuflam o gosto amargo, a Cancer Research pede que os maços sejam padronizados e tenham destaque apenas para alertas de saúde, pois sem rótulos brilhantes e chamativos, as crianças teriam um motivo a menos para engrenarem no vício.

A psicóloga Maria Conti afirma que o maço pode sim ser sedutor. Segundo ela, existem na psicologia, áreas de pesquisas em parceria com marketing para tentar identificar os fatores que estimulam a aquisição do produto. Gisele Andrade, ex-fumante, também teve o contato inicial com o tabaco ainda na adolescência. Ela garante que o atrativo maior eram os amigos, assim como no caso de Vicco.

A psicóloga diz que é comum que a criança ou o adolescente use como referência o ‘outro’, que pode ser o amigo, os pais ou um irmão. “É com a observação que eles podem se colocar na mesma condição que a pessoa usada como referência. Esse fato pode ser positivo também, como por exemplo, a criança observar que não quer de modo algum aquela situação para ela, criando uma aversão à condição dele.” Ela acredita que as mudanças no rótulo do cigarro pode sim fazer com que a criança dê menos atenção ao produto, mas ressalva que a avaliação só poderá ser feita com o tempo.  

Cofres públicos recebem restituição de mais de meio milhão da CBT


Após não aprovação das contas da realização do Grand Champions Brasil de 2011, a Confederação Brasileira de Tênis informou que devolveu R$ 537 mil aos cofres públicos, depois de uma decisão do Ministério do Esporte. Segundo a CBT, o problema foi causado por uma alteração dos planos da ATP para o torneio brasileiro. Esclareceu também que o dinheiro utilizado para pagamento é de seu próprio caixa, vindo de rendimentos e de patrocínios.

Fontes: Gazeta Esportiva, Uol e Terra

Projeto Estante Viva leva o autor Paulo Lins ao Sesc Belenzinho

No dia 20 de junho às 20h o autor Paulo Lins vai até o Sesc Belenzinho para expor 30 de suas principais obras e trocar experiências com os seus leitores. O encontro tem duração de 1h e tem como objetivo  promover o diálogo entre autores e leitores.

4 de jun. de 2013

Ator premiado em Cannes participará de filme épico


O ator dinamarquês de maior prestígio na Europa, Mads Mikkelsen que está com um sucesso em cartaz no Brasil “A caça” pelo qual foi premiado com a láurea de melhor interpretação masculina na Croissete em 2012, entrou na competição de novo este ano com o épico “Michael Kohlhaas”, de Arnaud des Palliéres. No filme seu personagem é um criador de cavalos na Europa, onde declara guerra contra as autoridades por ser vítima de um abuso de poder.

Fontes: O Globo, Revista Época e Uol

Medicina antienvelhecimento é contestada e pode ser vetada


De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) o uso de hormônios, e outras substâncias, com o objetivo de prevenir ou reverter o envelhecimento passou a ser vedada a médicos. A reposição hormonal só pode ser feita quando houver falta da substância e se provada uma ligação entre a doença do paciente e o déficit do hormônio. Chegou-se a conclusão de que o uso dos hormônios na forma da medicina “antiaging” não traz benefícios e pode desenvolver tumores.

Fonte: Folha de S.Paulo

Martins Fontes Paulista traz palestra sobre o mercado editorial

No dia 8 de junho, o escritor Mario H. Prado ministrará uma palestra sobre o mercado editorial brasileiro. Com o tema A profissionalização do autor brasileiro- para entrar no mercado editorial é preciso seguir as regras do mercado a palestra será na Livraria Martins Fontes Paulista, das 10h às 13h.

Perfil, com Senador Eduardo Suplicy

Por Ana Mendonça

Suplicy foi o vereador mais votado nas últimas eleições
Nascido em 21 de junho de 1941, Eduardo Matarazzo Suplicy é um economista, professor e político brasileiro. Como grande parte da população, Suplicy descende da miscigenação de imigrantes italianos, portugueses e franceses. É Senador da República desde 1991 e tem uma vasta carreira política, sendo um dos mais respeitados e aclamados homens públicos na atualidade. A Agência Hipertexto foi conhecer mais de perto o mito Eduardo Suplicy, que mostrou suas ideias para um país melhor e revelou uma grande paixão: a música. Confira a entrevista.

Agência Hipertexto: Quando começou o seu amor pela política?
Suplicy: Desde menino, na adolescência, comecei a me inteirar do que era política e porque era importante resolvermos os problemas com os quais todos nós nos deparamos, como as grandes disparidades de riqueza no Brasil.  Pouco a pouco, fui me interessando pelas formas de organização da sociedade e aprendendo o que era capitalismo, marxismo, comunismo, sempre levando em conta valores e ensinamentos do cristianismo. Formei-me em Administração de Empresas pela FGV e trabalhei durante um ano com o meu pai. Surgiu um concurso para ser professor na FGV e consegui a vaga. Em 1966, fui para a Universidade de Michigan, nos EUA, cursar mestrado em Economia e lá tive contato com a política internacional. Em 1973, ainda em Michigan, terminei meu doutorado começado em 1970. Foi um momento em que pude acompanhar várias manifestações, como a luta de Martin Luther King Jr e os protestos pelo fim da guerra no Vietnã. Nessa época, o Brasil ainda estava sob ditadura militar e eu observava como a economia crescia com desigualdade. Resolvi então voltar para meu país. Comecei a escrever artigos sobre economia para diversas revistas e jornais, como a Folha de S. Paulo, e continuei a dar aulas. Devido à grande repercussão de meus artigos, alguns amigos incentivaram-me a defender minhas ideias na política, o que culminou com minha filiação ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e a minha eleição a deputado estadual em 1978.

Agência Hipertexto: A maioria dos cidadãos brasileiros gosta muito do senhor; o veem como símbolo de honestidade, justiça e sabedoria. Ao que o senhor atribui esse sentimento e o que acha sobre a admiração que a população nutre pela sua pessoa?
Suplicy: Sinto-me bem por as pessoas terem estima por mim e pelo meu trabalho, acredito muito no que faço e essa estima e respeito da população constitui uma forma de as pessoas estarem dizendo a mim “que bom que você faz isso” e “você está no caminho certo, prossiga”.

Agência Hipertexto: O senhor tem pretensão em presidir o país? E quanto à prefeitura?
Suplicy: No momento, não. A presidente Dilma Roussef está indo muito bem e pretendo apoiá-la em sua reeleição. Quanto ao prefeito Fernando Haddad, tive oportunidade de conversar com ele quando éramos pré-candidatos à prefeitura e notei que temos pensamentos semelhantes. Ele inclusive me prometeu que faria o possível para implantar o projeto da Renda Básica de Cidadania na cidade de São Paulo. Se ele for candidato à reeleição em 2016, terá o meu apoio.
Porém já fui candidato a prefeito em 1985 e em 1992 e pré candidato a presidência em 2002. Como Senador, na última eleição que disputei, recebi mais de 8 milhões de votos e segundo as estatísticas, a cada dois paulistanos, um votou em mim.

Agência Hipertexto: Uma questão que tem sido muito polêmica, são os crimes cometidos por garotos prestes a completar 18 anos. O que o senhor acha sobre a redução da maioridade penal? O que pode ser feito para conter a violência que se alastra pelo país?
Suplicy: Sou contra a redução da maioridade penal. A maioridade aos 18 anos é uma cláusula pétrea na Constituição Brasileira, não pode ser modificada. Para diminuir a violência cometida por adolescentes e resolver os problemas da sociedade, deve-se criar boas oportunidades de educação, acesso à cultura e ao esporte e prover o direito a sobrevivência de todo e qualquer brasileiro, não importando origem, sexo, idade, etnia, condição civil ou socioeconômica. Todos devem ter direito a Renda Básica de Cidadania para atender as suas necessidades vitais. Um projeto de minha autoria, que já foi sancionado pelo presidente Lula em 2004 e só basta ser implantado em todo o país, visa que todo cidadão, desde seu nascimento, receba mensalmente um valor do governo para que possa prover as suas necessidades básicas. Estrangeiros residentes há mais de 5 anos no país também terão direito a este benefício. A implantação deste projeto seria a solução para grande parte da criminalidade violenta. Prefiro concentrar minha atenção e energia não para diminuir a maioridade penal, mas batalhar por esses outros objetivos.

Agência Hipertexto: Quanto aos problemas ambientais, o que o Brasil pode fazer para proteger a natureza?
Suplicy: Eu acho importantíssimo aumentarmos a nossa consciência sobre a qualidade e estado do meio ambiente e agirmos para evitar a destruição das nossas florestas. Devemos evitar também a poluição, a emissão de gás carbônico e preservar a qualidade e limpeza das nossas águas, tanto as que passam por São Paulo quanto as de todos os rios brasileiros. Acho também que devemos assegurar o direito do desenvolvimento sustentável, além de sempre nos preocuparmos com os recursos naturais, pois eles são fundamentais para a sobrevivência da humanidade.

Agência Hipertexto: Vi em alguns vídeos que o senhor gosta muito de cantar. Seus filhos o influenciaram
com a música ou o senhor foi a grande influência para Supla e João seguirem na carreira musical?
Suplicy: Eu gosto sim de cantar. Gosto muito de música desde jovem, de ouvir boa música, tanto brasileira quanto internacional. Estimulei meus filhos a também gostarem de música, pela convivência, mas não por ser músico. Comprei um piano há 6 anos atrás por incentivo de minha namorada, Mônica Dallari, e comecei a fazer aulas para aprender a tocar o instrumento. Todos os anos faço um concerto apresentando Chopin, Brams e também cantando clássicos como Blowin’ in the Wind e Besame Mucho.
Um dos hobbies do senador é a música
Agência Hipertexto: Família Matarazzo?
Suplicy: É a minha família. Sou bisneto de Francesco Matarazzo, que foi o maior empresário da América Latina na década de 30. Também sou descendente de portugueses e franceses por parte de pai.

Agência Hipertexto: Suplicy Professor?
Suplicy: Sempre gostei muito de ser professor, sempre me dei muito bem com os meus alunos e inúmeras vezes fui escolhido para ser patrono das turmas. Dei aulas o máximo que pude, até o dia 7 de dezembro do ano passado na FGV. Ainda dou palestras em diversas universidades e interajo muito com meus ex-alunos.

Agência Hipertexto: Eduardo, André e João?
Suplicy: São os meus 3 filhos queridos. Supla e João estão fazendo muito sucesso nos EUA. São muito entrosados. André é um ótimo advogado e está indo muito bem. Estou muito feliz com os meus 3 filhos, interajo muito com eles e gosto de cantar com eles também.

Agência Hipertexto: Por último, deixe um recado a todos os estudantes brasileiros para que tenhamos um país melhor no futuro.
Suplicy: Se eu pudesse falaria pessoalmente em todas as universidades e para todos os estudantes brasileiros, inclusive na Universidade Cruzeiro do Sul. Quero muito mostrar a todos como a instituição de uma Renda Básica de Cidadania pode prover dignidade a todos e baixar os índices de criminalidade, além de criar um espírito de solidariedade entre todos. Como já é lei aprovada no congresso nacional, só precisa ser instituída pelo poder executivo. Na medida em que mais e mais brasileiros e estudantes disserem a presidente Dilma que é uma boa ideia e que está na hora de começar a implantar o programa, mais rápido conseguiremos mudar o rumo do nosso Brasil. 

Associação Kinoforum abre inscrições para cursos audiovisuais gratuitos

A associação Cultural Kinoforum  irá selecionar 20 pessoas para participarem de suas oficinas audiovisuais entre 10 de junho e 11 de agosto. Os cursos oferecidos são de roteiro, edição, som, fotográfico, direção e produção.  As inscrições vão até 2 de junho para o curso de roteiro e até 9 de junho para os demais.

3 de jun. de 2013

Salário no Brasil quase dobra, comparado a França e Inglaterra



As remunerações que eram maiores em países europeus hoje tomam outro rumo. Segundo a pesquisa realizada pela BBC Brasil a diferença de remuneração entre a América Latina e a Europa aumenta, e os latinos saem na frente. Em média, um gerente de marketing, por exemplo, aqui no Brasil ganha R$ 209 mil anual, já na Inglaterra e França a média para o mesmo cargo é de R$ 118 mil ao ano. Gerentes latinos em cargos médios também estão na vantagem em relação a eles.

Fontes: BBC, Folha de S.Paulo e Uol

Presidente do UFC cogita luta entre Anderson Silva e Jon Jones em 2013


Dana White, presidente do UFC, disse que Anderson Silva tem grandes chances de enfrentar Jon Jones, caso vença Chris Weidman no UFC 162 em agosto. Esse combate é uma grande ameaça para seu recorde. Jon Jones ainda é dúvida no octógono este ano, pois está em recuperação de uma fratura no dedão do pé durante a luta com Chael Sonnen. Caso esteja em condições a tempo, também poderá enfrentar o brasileiro Lyoto Machida, em nova defesa de cinturão.

Fontes: R7, SporTV e Placar

Em dez anos número de imigrantes cresceu 86,7% no Brasil, segundo IBGE


Com a entrada de 1.700 haitianos em duas semanas pelo Acre, governo quer agora modernizar as leis de imigração
Por: Allyne Pires e Gabriela Ferraz

O Censo Demográfico de 2010 registrou 286.468 imigrantes de outros países viviam no Brasil há pelo menos cinco anos e em residência fixa. Em abril deste ano, no Acre, 1.700 haitianos cruzaram a fronteira. Com isso, o governo quer modernizar as leis de imigração.

Entre os anos 2010 e 2011 quase 600 mil pessoas vieram morar no Brasil. Desde 1890 não há tantos imigrantes. Com o fim da escravidão, no fim do século XIX, é que se deu a entrada em massa de imigrantes.

Segundo o sociólogo Silvio Pinto Ferreira Junior, o governo do século XIX enxergou como a alternativa para substituir o trabalho escravo nas lavouras de café. “Além de uma busca aproximativa étnica do biotipo europeu”, completa.

Atualmente, os imigrantes tem sido: bolivianos, chineses, coreanos e africanos, além de refugiados haitianos. Geralmente esses imigrantes trabalham em pequenas indústrias de confecção.

“O motivo principal dos movimentos migratórios é em busca de melhores condições de vida e isto está diretamente relacionado às condições de trabalho e oportunidades”, afirma o sociólogo.

A filha de uma chilena, Caroline Gallardo da Silva, é vendedora em loja de eletrônico e conta que seus avós vieram ao Brasil para embarcar para a Itália em busca de trabalho, mas foram barrados e ficaram. “Minha mãe diz que aqui tem bem mais emprego e as pessoas ganham melhor”, diz.

Para o sociólogo, apesar do Arsenal da Esperança e do SESC Carmo serem os principais centros de referências para os imigrantes “o Brasil ainda não tem estrutura adequada, nem controle preciso da entrada deles”. O que favorece sua permanência, pois pela legislação é preciso ter o Registro Nacional de Estrangeiros (RNE).

O chinês Yao Lin Loo, dono de uma loja de eletrônicos, conseguiu o RNE permanente. “Minha mulher teve filho aqui, tiveram que me dar, se tem filho tem que dar”, expõe. “Para minha mãe foi um pouco mais difícil, porque ela não veio para ficar aqui, foi tudo de última hora”, afirma Caroline.

De acordo com o Conselho Nacional de Imigração, o estrangeiro que reside no Brasil tem os mesmo direitos que os brasileiros nos termos da Constituição e das leis.

Novas tendências do Jornalismo Digital

O professor Doutor Hugo Prado Kuklisnski ministrará uma palestra sobre as novas tendências do jornalismo digital no dia 3 de junho. A palestra será realizada no Instituto de Ciências de São Paulo(IICS) às 14h. As inscrições podem ser realizadas pelo site da IICS.

 
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