7 de nov. de 2012

ARTIGO: Direito de viver


Por: Rafaela Damasceno


Se existe um projeto que possibilita a discussão e reflexão dos direitos educacionais das crianças, jovens e adultos com deficiência para permanecerem na escola é o CEFAI (Centro de Formação e Atendimento a Inclusão) poucas pessoas compreendem a meticulosidade que envolve o trabalho da instituição de apoio SAAI (Sala de Apoio e Acompanhamento e Inclusão) da PAAIS ( Professores de Apoio e Acompanhamento a Inclusão) junto às escolas, famílias e a Rede de Proteção que são o CRAS (Conselho Tutelar), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), NIR (Núcleos de Reabilitação da Saúde) que atendem os alunos com deficiência física, entre outros. São através dessas ações que permitem uma melhoria na qualidade de vida desses alunos.

São inúmeros os suportes dados pela Secretaria Municipal de Educação, responsável pelos distritos de São Rafael, São Matheus, Iguatemi e Sapopemba, que viabilizam a aquisição de recursos necessários tanto materiais, quanto humanos, Psicólogos, Assistentes sociais e Fonoaudiólogos formam a equipe multidisciplinar alocada no próprio CEFAI. Seu trabalho é avaliar os alunos que não possuem laudo, a fim de encaminhá-los aos serviços da rede, através de agendamento e acompanhamento do processo, sendo que também orientam as famílias e visitam as Unidades Escolares (UE).

Mediante a apresentação dos fatos é inegável o reconhecimento da qualidade e a grandeza do Centro, que teve origem em 2004 e hoje conta com 13 unidades vinculadas às Diretorias Regionais de Educação, atendendo aproximadamente 1.600 alunos. A seriedade com que o trabalho é realizado permite que nos orgulhemos ao perceber que existem tantas pessoas competentes em prol de um objetivo tão humanitário.

“Pensar na criação do CEFAI, é perceber que após tantos anos de luta, para a conquista da equidade e igualdade dos direitos de todos é possível; porém temos que trilhar ainda um longo caminho para que não só a escola seja um espaço de inclusão, mas sim a sociedade como um todo, a cada sorriso que vejo em um aluno com deficiência quando mostra as atividades realizadas por si, sua participação no coletivo, com os colegas, na educação física, na dança, em jogos corporativos, me fazem realizada e acredito que meu trabalho me impulsiona para algo maior. Quando recebo as mães vejo que trazem consigo dores, mazelas e tantos nãos dados pela sociedade, que me sinto responsável. Percebo então que temos uma divida com essas famílias e o pagamento e dar a elas e a seus filhos o direito de ser, estar e conviver como qualquer outro cidadão”, diz Helenilda Trindade, Coordenadora do CEFAI - São Mateus.

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