5 de nov. de 2012

Prêmio Vladimir Herzog de 2012 tem sabor especial

Teatro Tuca foi palco do encontro de estudantes com grandes nomes do jornalismo nacional
Por: Ráissa Fernandes e Audrey Pujol
Fotos: Allyne Pires

Com início às 20h, reportagens de diversas
mídias foram premiadas.

O 34º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, no último sia 23, foi especialmente importante. Em 24 de setembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a alteração do atestado de óbito do jornalista, que constava "asfixia mecânica" - tese defendida na época pelo exército, e que indica suicídio - e passará a informar que a morte ocorreu por "lesões e maus-tratos sofridos do II Exército - SP (DOI-CODI)".

Os jornalistas Juca Kfouri e Mônica Teixeira fizeram
as entregas da premiação.
Apresentado pelos jornalistas Juca Kfouri e Mônica Teixeira, profissionais da comunicação foram premiados nas categorias rádio, televisão (documentário e reportagem), revista, jornais, internet, fotografia, especial e artes.

Durante o evento, ocorreu também a entrega do 4º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, que tem por objetivo incentivar jovens estudantes de jornalismo a elaborar e desenvolver pautas jornalísticas relacionadas aos Direitos Humanos.

Neste ano, o tema destaque é "As Comissões da Verdade no Brasil" e os vencedores irão desenvolver uma pauta relacionada ao tema, sob o patrocínio do Instituto Vladimir Herzog e conhecer o Museu da Memória e dos Direitos Humanos no Chile, junto co seus professores orientadores.

O Prêmio Jovem Jornalista tem o nome
deste jornalista, amigo de Herzog.
Os ganhadores do Prêmio Vladimir Herzog discorreram sobre as dificuldades da produção de suas matérias, a satisfação ao vê-las prontas e poder mostrar a vida das pessoas que vivem à margem da sociedade.

Um dos mais importantes prêmios da noite, na categoria Reportagem de TV, foi entregue por Rubens Paiva aos jornalistas: Miriam Leitão, Claudio Renato e Cristina Aragão. Premiados pela reportagem "Uma História Inacabada", vinculada pela Globo News.

Em seu discurso de agradecimento, Miriam Leitão, emocionada, declarou: "Eu chorei muito assim que soube. Para mim, é um grande prêmio, sou de uma geração de jornalistas que viu Vladimir Herzog morrer. esse é um passado que precisa ser enfrentado".

Miriam Leitão ao discursar se emocionou.
Nesta edição, também houve a entrega do Prêmio Especial  Vladimir Herzog - a dois ícones do jornalismo nacional: Alberto Dines, que completa 60 anos de carreira, e Lúcio Flávio Pinto, que faz sozinho o Jornal Pessoal há 25 anos.

Após a entrega dos prêmios ocorreu um coquetel de encerramento, onde estudantes e jornalistas tiveram a oportunidade de entrevistar os vencedores e prestigiar a memória de Herzog.













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