14 de nov. de 2012

Feira da República tem espaço para todos os gostos

Ao lado da estação República do metrô, a feira abriga comerciantes e artesãos
Por: Murillo Magaroti


A feira ocorre aos finais de semana, das 9h.
Foto: Juliana Costa
A São Paulo, terra de arranha-céus e de muita cultura, é conhecida também pelos seus pontos comerciais. Entre eles: as ruas 25 de março e Oscar Freire e as feiras de arte, antiguidades e artesanatos.

Lindolfo faz e vende artigos de madeira há 14 anos.
Foto: Juliana Costa
A Hipertexto esteve na Feira de Artesanato da Praça da República, umas das mais antigas e tradicionais da cidade. A feira, que existe desde 1956, possui artigos para todos os gostos: roupas, brincos, pulseiras, colares, bolsas, bonecas de pano. Ocorre sempre aos fins de semana e em datas comerciais, como Dia das Mães, Natal e Dia dos Namorados, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros. “Tem muito hotel na região e os turistas sempre passam por aqui para comprar alguma coisa”, é o que nos diz Solange Gama, que junto com a mãe, Hortência, vende roupas e acessórios de crochê e tricô. É normal por toda a feira encontrar familiares trabalhando juntos. O casal Manoel e Maria da Silva, por exemplo, trabalha junto há mais de dez anos, vendendo bonecas de pano e pelúcia. “Ele tem o ponto no sábado e eu no domingo. Um acompanha o outro. Se a gente não vem, parece que faltou algo no nosso dia”, diz Maria.

Lindolfo dos Santos (40) é um dos coordenadores da feira e tem uma barraca de artigos de madeira. Ele nos explica que cada peça tem um significado. Muitos dos artigos, entre eles chaveiros e pequenas esculturas, representam a fauna, a cultura e a fé brasileira.
Mauro (esq.) vinha na feira quando criança com o pai.
Foto: Juliana Costa
Além dos produtos artesanais, a Feira da República reúne artistas e colecionadores de selos e antiguidades. Mauro Mendes (57) nos fala que começou a frequentar a feira ainda na infância com o pai: “aqui as pessoas vinham mais para trocar selos e aumentar suas coleções, depois começou o comércio”. Mendes vende dinheiro (cédulas e moedas) antigo dos mais diversos países. “Algumas cédulas chegam a valer oitocentos reais”, conta.

A feira ocorre aos fins de semana, das 9h às 17h, na Praça da República, no centro.

1 comentários:

Anônimo disse...

quanto vele uma moeda do tamanduá de 0,10 e uma 0,05 ano 2000

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