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Agência Hipertexto
Por: Tayane Garcia
Vi esses dias uma notícia que me fez pensar: “Brasil é o país que menos cresce na América do Sul.” Logo, lembrei-me de um momento que vivi recentemente.
Passei um surpreendente mês em nossa vizinha Argentina. Durante este período, estudei, conheci pessoas e lugares incríveis, admirei o charme de Buenos Aires, me diverti. E mesmo que pareça pouco, um mês me fez sentir como se eu vivesse lá há anos. Alguns costumes, manias e maneiras de falar eu trouxe comigo. Afinal, foi uma experiência incrível.
O motivo de eu ter citado essa viagem foi para fazer uma pequena análise sobre alguns detalhes. Vamos lá: nosso transporte público pode não ser o melhor do mundo, pode ser um dos mais cheios, com pessoas não educadas e com valor alto para viajar. Porém, é um dos mais limpos, organizados e fáceis (no sentido de acesso) de se utilizar. Pagamos alto sim, mas por comodidade e qualidade. Não sou defensora do Governo, não. Só acho que existem coisas a serem evidenciadas e, claro, bem comentadas.
Estive em Buenos Aires, onde as ruas são lindas, as pessoas amáveis, os restaurantes deliciosos e os preços, principalmente para os turistas, bons. Mas a qualidade do transporte público não é boa. Os trens são bonitos, porém, antigos e sujos. A passagem é barata (muito barata). Para andar de ônibus lá, paga-se o mínimo $ 1,20 pesos argentinos. Sim, pasmem! Esse preço baixo é devido ao serviço prestado, que é ruim.
O Brasil pode até ser o país que menos cresce sim em diversos sentidos: educação, saúde etc; e não devemos deixar de questionar o porquê disso e tampouco deixar de exigir melhorias. Mas devemos reclamar menos das coisas boas que temos. Afinal, o que importa realmente são os números ou a realidade em que vivemos?
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