20 de mar. de 2013

Estudo aponta que dormir menos de 5h por noite traz riscos de infarto


24 horas não parecem mais o suficiente nos dias de hoje

“Não existe uma quantidade certa de
horas de sono.”, afirma o Dr. Geraldo Lourenzi.

A rotina da maioria dos estudantes de nível superior no Brasil não se resume apenas à faculdade. Segundo dados de pesquisa realizada pelo Data Popular, 70% dos universitários também trabalham. E para conciliar as duas funções, além de dedicação, é preciso também abdicar de horas de sono, o que resulta muitas vezes em pouca rentabilidade nos estudos.

Um estudo realizado sob o comando do Dr. Geraldo Lourenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono do INCOR (Instituto do Coração do HC), mostrou que um grupo de jovens que durante uma semana dormiram cerca de 4h30 por noite e na outra tiveram 7h30 de sono, após uma série de avaliações cardiológicas, demonstraram aumento no estresse. Ainda segundo o médico, noites mal dormidas podem causar à médio e longo prazo riscos de pressão alta e infarto.

Assim como a maioria dos estudantes,
Ana tem que conciliar a faculdade com o estágio.
Algumas pessoas necessitam de muitas horas de sono para se sentirem dispostas, enquanto outras necessitam de poucas. Podemos pegar o caso dos notáveis Tomas Edison e Albert Einstein: Enquanto Tomas Edison afirmava que quem dormia mais do que 4 horas não estava dormindo e nem acordado, mas sim era preguiçoso, Albert Einstein dizia que precisava de 10 horas de sono para se sentir bem. “É necessário ter bom senso e conhecer o próprio organismo para chegar a quantidade de horas de sono necessárias para uma rotina saudável”, afirma o Dr. Geraldo Lourenzi.

No caso da estudante de Psicologia Ana Carolina de Souza, 20 anos, dormir mais do que 5 horas por noite só aos finais de semana: “Eu chego da faculdade por volta de meia-noite e vou dormir as 2h da madrugada, para acordar as 7h da manhã e ir para o estágio. No final de semana chego a dormir um pouco mais, mas não ao ponto de compensar o sono perdido da semana”, lamenta. Para driblar a sonolência, Ana recorre ao café, energético e o Açaí: “São coisas que geralmente não me tiram o sono, mas ajudam a dar um ânimo a mais ao corpo, nem que seja algo momentâneo”.

Assim como Ana, muitos estudantes que trabalham recorrem à pequenos momentos de sono durante o dia, em especial no transporte público. Para o Dr. Geraldo Lourenzi, esses cochilos são válidos mas também deve-se procurar a qualidade no sono noturno: “Quem dorme pouco, deve aproveitar para ter uma noite de sono mais tranquila, evitando a TV ligada, barulho e muita luminosidade.”

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