11 de mar. de 2013

Pesquisa faz um diagnóstico do mercado de games no Brasil


Após sucesso dos televisores 3D, o mundo dos games abre espaço para essa tecnologia em seus consoles
Por: Allyne Pires
“A principal evolução que vi foram os jogos em 3D”,
Felipe refere-se ao gráfico. Foto: Allyne Pires

Segundo a pesquisa de 2012 do Ibope, o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de games do mundo. Os jogos de ação e aventura são os primeiros da lista dos brasileiros. Dos jogadores, 67% jogam em consoles.

Felipe Correia faz parte dessa porcentagem. “O primeiro que tive precisava assoprar a fita pra ela pegar e hoje em dia nem CD é preciso mais”, comenta.

Ao pensar em evolução dos jogos, também precisa levar em consideração a evolução tecnológica. Segundo o modelador 3D da DiverBras, Pedro Renato, “são esses fatores que 'limitam a capacidade de criação', como estão sempre melhorando o profissional deve acompanhar para tirar o maior proveito na criação”.

Vanessa Yotumoto, artista de conceito e designer de personagens da DiverBras, concorda “a tecnologia se desenvolve cada vez mais rápido e se o profissional descobrir que deve se modificar para acompanhar essa evolução, ele já estará atrasado”.

Em jogos de danças sensoriais todos podem participar.
Foto: Cedida pelo Felipe Correia
O formato pode até ter mudado, mas continua unindo gerações, principalmente os jogos sensoriais. “Nas festas da minha família uma das diversões é o jogo de dança, apesar de só quatro pessoas pontuarem outras podem imitar os gestos e participar também”.

Jogos 3D apareceram a pouco, mas nem todos conseguem ter uma televisão com essa tecnologia. Felipe faz parte da minoria que possui o eletrodoméstico. “Em jogos 3D eu me sinto mais dentro do jogo do que antes, principalmente nos jogos em primeira pessoa”.

O acesso à internet pelo console é outra evolução. Felipe diz que “antes não imaginava que os consoles poderiam ter essa tecnologia”. Ele joga via internet no computador e agora pelo seu videogame.

Antigamente era difícil se pensar em games que usam mais de uma plataforma. “Para não perder o público, temos que fazer jogos que tenham compartilhamento de suas conquistas”, declara Vital Palmieri, programador e engenheiro de software da DiverBras.

Apesar de ser um dos amantes dessas novas tecnologias, Felipe identifica um ponto negativo. “Apesar de poder jogar com colegas ou pessoas desconhecidas, alguns jogos fazem com que você não interaja pessoalmente com alguém e o torna individualista”.

Hoje, a interação com o jogo através de dispositivos e interfaces cada  vez mais sofisticadas é uma verdade indiscutível. Além de pensar nessa questão o profissional precisa inserir em seus jogos a participação de mais jogadores, mesmo que não estejam no mesmo local, nem na mesma hora.

1 comentários:

Rita de Cássia Abreu Erra disse...

Muito boa esta repórtagem. Esclarecedora.

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