1 de abr. de 2011

Ginástica laboral beneficia funcionários e empresas


Além de prevenir lesões físicas, o exercício pode melhorar o trabalho em equipe e o rendimento profissional


Por: Ingrid Taveira, Larissa Leonardi e Tatianne Francisquetti

     Realizada em ambiente de trabalho e durante o expediente, a ginástica laboral é um conjunto de exercícios que visam a melhorar o desempenho dos funcionários de uma empresa, relaxando os músculos e renovando corpo e mente. A atividade, que é coordenada por profissionais especializados, além de ajudar na parte física, também está associada à interação entre os colegas de trabalho.
    Essa prática é adotada por empresas nas quais os trabalhadores possuem tarefas que exijam movimentos repetitivos ou a permanência na mesma posição por horas seguidas. Segundo a fisioterapeuta Débora Santana Smarzaro, os exercícios consistem em alongamento dos membros, relaxamento e preparação da musculatura, de acordo com as atividades profissionais. A prática regular da atividade, de acordo com Débora, ajuda a prevenir L.E.R (Lesões por Esforços Repetitivos) e outros problemas musculares, reduz o número de acidentes de trabalho e melhora a flexibilidade, a postura e até mesmo o metabolismo, por meio de atividades lúdicas com mais movimentação.
    Além disso, o desempenho profissional também sofre notável melhora. A ginástica laboral proporciona mudanças de rotina, alivia o estresse e aumenta a concentração no trabalho. “Você sai do ambiente de trabalho. Consegue um relaxamento emocional, porque é um momento de descontração. Quando você volta, volta mais leve, e consegue se concentrar melhor, porque teve uma pausa da tensão do dia a dia”, explica a fisioterapeuta.
    A ginástica laboral traz ainda benefícios econômicos para a empresa, porque diminui o número de afastamentos e elevam a produtividade dos empregados. Quanto ao aspecto social, os exercícios também acarretam algumas melhoras, como o surgimento de espírito de liderança, favorecimento do contato pessoal e sentido de grupo e a integração entre os praticantes.
    Débora cita que todas as áreas precisam de atividade laboral, o que as diferencia é o foco que os movimentos terão. “Um funcionário que fica olhando para a frente do computador, digitando, por exemplo, precisará de alongamentos básicos para pescoço, membros superiores, coluna e membros inferiores, por ficar muito tempo sentado”, exemplifica a fisioterapeuta.
    O diretor de criação Willian Sanfer diz que, com esse procedimento, adotado pela empresa onde trabalha, sente-se mais aliviado, com menos dores e mais disposto, porque a ginástica laboral aumenta a energia, e, consequentemente, a produtividade. Já a funcionária da Prefeitura do Estado de São Paulo, Isabelle Vassalo, que não tem a atividade na empresa pela qual é contratada, diz: “Eu acho que aqui na prefeitura devia ter, porque motiva os funcionários. Eu já trabalhei em uma empresa que tinha e funcionava bem”.
    Algumas organizações adotam a Quick Massage, uma massagem rápida, com duração de aproximadamente dez minutos, realizada por profissionais. Tem o objetivo de aliviar tensões e dores em áreas que o alongamento não alcança e liberar toda a energia que está localizada em uma determinada parte do corpo.

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