13 de abr. de 2011

“Virada Cultural” já é tradição entre os paulistanos

A 7ª edição do evento acontecerá nos dias 16 e 17 de abril, com início às 18 horas do sábado

Por Vasco Guimarães

    A “Virada Cultural”, que acontece nos dias 16 e 17 de abril em São Paulo, está distribuída em diversos pontos da cidade, com palcos estrategicamente posicionados, trazendo atrações para todos os gostos e estilos.
  De um começo humilde em 2005, com poucas atrações, a “Virada” foi se consolidando como uma das maiores expressões culturais da cidade, foi crescendo e recebendo atrações mais vultosas, de âmbito internacional.
Segundo Erika Vieira, editora do site “Catraca Livre”, as atrações foram ficando cada vez mais ousadas, como, por exemplo, sessões de filmes de terror no cemitério. Hoje a “Virada” assume um tamanho de respeito e de fazer inveja a muitos similares estrangeiros.
   De acordo com o professor de francês Pepe Eche, ela é baseada no evento cultural “Fêtê de la musique”, que acontece em Paris todos os anos no início da primavera. Serão 24 horas ininterruptas de programação, com mais de mil atrações gratuitas espalhadas por diversos palcos da cidade, disponibilizando para a população shows de artistas brasileiros já consagrados, como Rita Lee, Paulinho da Viola, Erasmo Carlos, Dominguinhos, Eumir Deodato, além de novos talentos da música.
    Kelly Zucatelli, repórter do Diário do Grande ABC, em matéria sobre a “Virada”, destaca que entre as atrações internacionais estão: Armando Manzanero, Skatalites, Fred Wesley and the New JB’s, Steel Pulse e Edgar Winter. Ao longo de todo o evento, haverá apresentações da banda Beatles 4Ever, formada por músicos brasileiros. O quarteto, formado em 1976, tocará absolutamente todos os discos da banda inglesa, na íntegra, em sequência.
   O Sepultura se apresenta com a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de seu titular, Maestro Jamil Maluf, unindo dois estilos completamente diferentes. Na área da dança, o destaque será a São Paulo Companhia de Dança, que se apresentará ao som da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e, nas artes cênicas, a ópera Pagliacci será encenada em praça pública. Para quem gosta, a música eletrônica também estará bem representada em pistas espalhadas entre o Largo São Francisco, Praça da Sé, Ladeira da Memória,Praça Alfredo Issa e Rua Major Sertório.
   As novidades deste ano contam com um palco dedicado à stand-up comedy e um ringue de luta-livre com lutadores mexicanos e brasileiros.
Parta facilitar o acesso da população, durante a “Virada”, o metrô funcionará 24 horas e o contingente de ônibus será aumentado. Para mais informações, a programação geral da “Virada” está disponível no sitehttp://www.viradacultural.org/.

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