Como é visto o segundo esporte mais praticado do Brasil e que ostenta seis títulos mundiais pelos bastidores
Por Danilo Cardoso
O vôlei brasileiro ostenta atualmente seis títulos mundiais na modalidade, tanto no vôlei masculino quanto no feminino, mas expõe a realidade e a falta de investimento no esporte nacional.
A jogadora Miriam Fidélis, com diversas passagens em times nacionais e por dois times europeus, como Kairos de Portugal e o Hylte Halmstad da Suécia, fala sobre sua experiência no esporte, ao longo de sua carreira de 16 anos. "No Brasil, você tem que comprar seu uniforme porque o clube não fornece tênis, tornozeleira, bolsa, e até mesmo o uniforme que é usado nos treinos, diferente do que acontece no último time em que joguei uma temporada inteira (6 meses), o Hylte Halmstad da Suécia. Lá o país não tem tradição no esporte, mas me forneceu todos os acessórios. Eis um dos motivos pelo qual minha principal meta é jogar fora do pais novamente".
O treinador de vôlei pelo colégio estadual Luiz Gonzaga, Ricardo Valentino, retrata de forma sucinta a situação atual do esporte no país e as condições de investimento aos atletas: “Há atletas muito talentosos, como o Giba, campeão Mundial seis vezes pela seleção Brasileira. O voleibol chegou a ser um esporte elitizado como o futebol, mas, infelizmente, ele não tem a mesma valorização e investimento, como o caso de atletas que jogam em time do interior e ganham R$150,00 para jogar. Um absurdo!".
O procurador esportivo Luis Cardoso faz menção da parte burocrática e administrativa da vida esportiva de um atleta no Brasil. “É fundamental sempre manter em dia a documentação do atleta. Os clubes esquecem que estamos lidando com pessoas que trabalham e dependem de um salário”, lamenta Cardoso.
2 comentários:
voleibol e demais...
Obrigada pela sua participação!
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