Intercâmbio é uma forma que o estudante tem de entrar em contato com uma nova cultura, é uma verdadeira troca entre pessoas e culturas de diversos países.
Atualmente o estudante pode cursar fora do seu país o ensino médio, conhecido como high school, cursar um novo idioma, realizar uma pós-graduação ou até mesmo um curso profissionalizante.
Os estudantes geralmente se hospedam em casas de famílias e adaptam a cultura local. Há alguns que se hospedam em residências que a própria escola oferece – isso depende muito do país e da escola que o estudante escolher.
Fazer intercâmbio é uma alternativa para crescer profissionalmente e pessoalmente, entretanto deve-se levar em consideração a empresa contratada para esses serviços, bem como seus direitos e deveres como intercambista.
Rodolfo Colin, 24 anos, natural de Jundiaí, interior de São Paulo, relata sua experiência na Irlanda. Ex-estudante da Universidade Cruzeiro do Sul, ele conta detalhes dessa viagem: “Atuo na área da comunicação e precisava aprender inglês com urgência. Decidi que o momento seria agora, uma vez que não estou completamente inserido no mercado de trabalho. Se deixasse para depois, acredito que ficaria mais difícil”.
Colin optou por fazer inglês na Irlanda, considerando ser a língua oficial do país e por fazer parte da União Européia, que permite ao estudante tirar o visto de Work Permit Part-Time (permissão de trabalho em meio período), o que lhe possibilita trabalhar e viajar para qualquer lugar da Europa.
“Assim que o avião pousou, eu pensei: ‘caraca, estou longe!’ Também foi novidade ver a direção das ruas e dos volantes nos carros do outro lado, andar pela cidade e ouvir as pessoas falarem uma língua diferente da minha, reparar no estilo dos irlandeses, etc… Aqui cada mínimo detalhe te dá uma impressão diferente, todos os dias”, relata Colin
Os maiores desafios dos brasileiros intercambistas são economizar, viver com as diferenças, a adaptação e a saudade da família. O estudante aconselha quem pretende fazer um intercâmbio: “O meu conselho para quem está vindo é que estude um pouco de inglês antes, pelo menos pra conseguir se virar na rua ou na busca de um trabalho, e que venha de cabeça aberta, disposto aos desafios, às inseguranças e a se tornar uma pessoa muito melhor do que veio”.
Sua rotina se divide em ir à escola pela manhã (das 9h às 13h), voltar para casa, fazer o almoço e dividir os dias da semana para passear e procurar algum trabalho. Tenta sempre integrar diversão, estudo e responsabilidade. No Brasil, a rotina dele era diferente –ele trabalhava durante o dia e estudava à noite. Colin revela que já se perdeu duas vezes em Dublin. “Foi engraçado, porque tive que me virar em inglês para voltar para casa. Nessas horas, você percebe o quanto está evoluindo no aprendizado da língua”.
O intercambista recomenda alguns pontos turísticos, como os castelos no interior da cidade, além de assistir à programação de shows, visitar Malahide, Bray e Howth e, claro, tirar muitas fotos. E para quem quiser acompanhar a viagem de Colin, basta acessar o blog www.cadernoirlandes.blogspot.com.
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