Escolas do interior do Estado e da zona leste encontram obstáculos para ensinar melhor os alunos
Por Bruno Dionisio, Danilo Cardoso e Laís Carvalho
Professora Carla com os alunos na escola Foto: Laís Carvalho |
Há muitos anos o ensino público do Estado de São Paulo vem enfrentando dificuldades, no entanto, a situação tem crescido muito nos últimos tempos.
Estudos realizados para aferir o conhecimento dos alunos em provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), por exemplo, apontam que as escolas particulares apresentam os maiores índices de aprovação na sua forma de ensinar.
Quadra poliesportiva em estado precário Foto: Laís Carvalho |
“É muito difícil prender a atenção dos alunos nas aulas. Eles não têm motivação para nada, muitos não sabem ler, outros têm dificuldade em compreensão de texto e têm aqueles que só conseguem responder um exercício se for copiando a resposta do livro. Poucos e raros são aqueles que prestam atenção e que se empenham”, afirma a professora Carla Brolia, 36 anos, da escola estadual Professora Célia Primo Calil, localizada na cidade de Lucianópolis, interior de São Paulo.
Carla também diz que a falta de interesse não é culpa só dos alunos, e nem dos professores que muitas vezes não comparecem à aula. “Há uma grande parcela de culpa das autoridades, que se esquecem da nossa cidade, e que não investem nas nossas crianças e jovens", comenta a professora.
Fernando de Pádua Foto: Arquivo Pessoal |
Em contato com a Secretaria de Educação do Estado, o chefe de gabinete Fernando de Pádua justificou que a estrutura básica da Secretaria será reformulada, de forma gradativa, até o final do ano, e que nesse novo modelo de gestão a pasta passa a ter cinco novas coordenadorias que centralizarão as tarefas administrativas.
De acordo com Pádua, o objetivo dessa mudança é permitir às escolas e aos professores que se dediquem exclusivamente ao processo de ensino, passando os serviços administrativos para os órgãos centrais e para as Diretorias de Ensino. “Os cargos na administração serão preenchidos por profissionais específicos para cada área”, afirma Pádua.
Por enquanto, resta aos pais e professores aguardarem os reflexos dessas mudanças, nos próximos anos e exames, e continuarem estimulando a vontade dos alunos em adquirir novos conhecimentos.
Sala de aula da EE Professora Célia Primo Calil Foto: Laís Carvalho |
3 comentários:
nossa essa escola ta boa mais o que falta mesmo e caderas mais confortavel para melhorar os alunos aprender cadeiras todas tortas nossa cade o ministro da educaçao que nao manda caderas mais confortavel vamos melhorar a educaçao do brasil que nunca vai mudar chega ne vamos mudar nosso pais queremos mudança emediatamente...
e a professora que morreu lá ninguém fala pra gente!
nossa escola é uma merda!
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