Consumidores encontram grande variedade de localidades, comidas e preços que se adéquam ao bolso
Por Gustavo Lima
Alimentação rápida nas ruas é atrativa aos cidadãos Foto: Fernando Souza |
O comércio informal vem sendo uma alternativa para pessoas que têm dificuldades de se inserir no mercado de trabalho. Uma opção é a venda de alimentos nas ruas, em barracas, carrinhos e trailers.
A busca pela independência profissional também é o que motiva os trabalhadores a encarar essa jornada diária nas calçadas e praças da cidade. É o caso de Ricardo Francisco, 34 anos, vendedor de sorvete. “Às vezes, faço ‘bico’ de garçom, mas não dá para crescer. Ganho mais quando sou o meu patrão”, diz.
“Dependendo do movimento, trabalho 12 horas por dia”, diz Francisco Foto: Fernando Souza |
Atualmente, os doces, lanches, bebidas, espetos de churrasco, batatas fritas, entre outros alimentos vendidos pelos diversos bairros de São Paulo, carecem de uma fiscalização adequada quanto ao armazenamento dos mesmos. O cuidado para conservá-los deve ser extremo. Em virtude de serem vendidos nas ruas, por vezes, ficam expostos acima da temperatura orientada nas embalagens.
“Na maioria dos locais de venda falta saneamento. Uma das principais medidas a serem tomadas é atentar-se aos alimentos depois de 30 minutos à temperatura ambiente”, explica a nutricionista Kelly Cristina Lameda Cordeiro. A preocupação com a higiene deve ser uma das responsabilidades do vendedor. Ele também deve se precaver quanto à manipulação do dinheiro.
Variedades de sabores são atrativas aos consumidores Foto: Fernando Souza |
Os pontos de venda espalhados pela cidade também facilitam a vida do cidadão que tem uma rotina corriqueira ao longo do dia. Segundo Bruno dos Santos, 20 anos, estudante, para quem trabalha e faz faculdade, comer nas ruas ajuda a ganhar tempo, que é bem escasso.
Fazer refeições rápidas e de baixo custo é o que muitos procuram, e os vendedores informais têm atendido a esse público. E, quando satisfeitos, os consumidores acabam virando clientes.
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