Pesquisa analisada por especialistas e moradora da região identificam a evolução do bairro
Por Bruno Dionisio, Danilo Cardoso e Laís Carvalho
Prédios do Jd Anália Franco mostram o crescimento do bairro Foto: Bruno Dionisio |
Fachada do edíficio localizado no bairro Foto: Bruno Dionisio |
O economista e professor universitário Tiago Kaufmann fez uma análise dos gráficos disponíveis no site Agente Imóvel, entre os anos de 2009 e 2010, e identificou que há uma instabilidade no mercado imobiliário local. “Se levarmos em consideração o valor do metro quadrado na localidade do Jardim Anália Franco, verificaremos que o valor do imóvel reduziu 0.2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Durante a mesma época, o preço médio dos imóveis anunciados obteve um acréscimo de 0.1%, sendo que o número total de imóveis anunciados aumentou em 1.2%, para um total de 173 anúncios em 2010”.
Reside no bairro desde que nasceu Foto: Bruno Dionisio |
A dona de casa Rosemeire Accacio, 51 anos reside no bairro Jardim Anália Franco desde o seu nascimento.
“Eu gosto muito dessa região, eu cresci aqui, e a região mudou muito, hoje nós temos tudo perto. Barzinhos, o shopping Anália Franco, teatro, faculdade, pizzarias, linhas de ônibus fornecendo acesso ao centro da cidade, tudo é muito bom", conta a moradora.
"Antigamente aqui era tudo de barro, a rua não era asfaltada, só tinha mato, mas durante os anos a região foi valorizando muito”, conclui.
O corretor imobiliário Neli Lindor justifica que o imóvel é caracterizado pela sua localização. “Quanto mais próximo ele for de vias de acesso, como avenidas, rodovias e a determinados centros comerciais, como o shopping Anália Franco, isto traz um aumento de até 30% no valor do imóvel. Agora se a região estiver concentrada em loteamento pertencente à prefeitura, ou locais distantes de comércios de qualquer espécie e de difícil acesso para meios de transporte, ele sofrerá uma perda de 20% a 30% do valor original”.
O desenvolvimento do Jardim Anália Franco é tão expressivo que é considerado por muitos como um bairro nobre devido ao alto padrão de vida dos seus habitantes. Segundo Rosemeire, há pessoas que o chamam de “morumbizinho”.
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