Eles têm um objetivo em comum: buscar melhorias ao país através das manifestações organizadas
Por Tayane Garcia
Movimento organizado por jovens por meio das redes sociais Foto: Tayane Garcia |
Os jovens ganharam destaque no panorama político brasileiro com o movimento dos “Caras Pintadas”, em 1992. Na época, eles se reuniram, pintaram o rosto de verde e amarelo e organizaram passeatas pedindo o impeachment de Fernando Collor de Melo, presidente do Brasil, na ocasião. Não demorou para que Collor deixasse a presidência.
"A internet facilita os movimentos sociais" diz Juvêncio Foto: Gustavo Lima |
Com o surgimento da internet e das redes sociais, os jovens passaram a expor suas opiniões políticas através destes meios. Apesar de eles se preocuparem, não se manifestam como antigamente, pois não acreditam nas mudanças. “A internet ajuda as pessoas a se comunicarem, mas, como sempre, nada acontece nesse país. Acho que vivemos meio acomodados”, diz Daniel Alves Pereira, 23, estudante de Logística.
Em contraste, existem os que querem mudar o mundo com a liberdade de expressão e organizam passeatas, geralmente, pelas redes sociais. O estudante de Gestão de Políticas Públicas, Carlos Eduardo Juvêncio, 25, acredita nos movimentos sociais e na organização destes pela internet. “É uma forma válida de promoção dos seus valores e ideias”, explica.
Movimentos sociais devem ser efetivos, ocupar ruas e praças. Foto: Tayane Garcia |
Segundo Aldo Fornazieri, diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), os movimentos são positivos quando têm causas sociais justas e legítimas. As redes sociais podem ajudar na organização, mas para que eles tenham força real, precisam ser efetivos, ocupar ruas, praças. Caso contrário, nada muda.
Os problemas decorrentes de um país em constante crescimento como o Brasil, irão aparecer. Por isso, a participação consciente do cidadão na política é importante para definir direitos justos e dignos a sociedade. “Os jovens de hoje serão os governantes do país e dirigentes da vida econômica e social do amanhã. Direitos se conquistam com lutas”, completa Fornazieri.
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