25 de mar. de 2012

Pesquisa aponta as melhores cidades para se fazer faculdade

América Latina ficou fora das dez primeiras

Por Eliene Santana e Rafael Biazão
USP é eleita 20ª melhor universidade do mundo em ranking
Foto: Eliene Santana
São Paulo foi eleita a 45ª melhor cidade do mundo para se cursar ensino superior, segundo pesquisa realizada pelo instituto QS (Quaqcuarelli Symonds), e publicada no portal topuniversities.com, no dia 15 de fevereiro. 


Pela primeira vez, o instituto QS divulgou o ranking das melhores cidades para se estudar utilizando critérios como qualidade e custo de vida, empregabilidade, proporção de estudantes em relação à população, porcentagem de estudantes estrangeiros, além de avaliar apenas as cidades que tenham mais de 250 mil habitantes e ao menos duas universidades na região.
Danilsa acredita em uma boa formação em São Paulo
Foto: Arquivo Pessoal
A angolana Danilsa Iracelma cursa jornalismo na Universidade Cruzeiro do Sul, campus São Miguel, e diz que o ranking seria mais justo se tivesse como critérios também: garantia de segurança, desempenho dos estudantes, índice de criminalidade, entre outros. Já a socióloga Érika Vieira também acredita que os critérios utilizados na pesquisa não foram suficientes. “Deveria ter sido levada em consideração a produção científica e as melhorias proporcionadas pelas universidades às comunidades locais”, explica.


Paris foi eleita a melhor cidade do mundo para se fazer faculdade. Atrás da capital francesa, mas ainda entre as dez melhores do mundo, ficaram Londres (Inglaterra), Boston (EUA), Melbourne (Austrália), Viena (Áustria), Sidney (Austrália), Zurique (Suíça), Berlim (Alemanha), Dublin (Irlanda) e Montreal (Canadá). À frente de São Paulo ficaram cidades como Buenos Aires, em 24º lugar, Cidade do México, em 31º e Santiago, em 41º. 

Érika atua na defesa de direitos em ONG da Zona Leste
Foto: Rafael Biazão
São Paulo traz estudantes estrangeiros que acreditam em uma boa formação, como Danilsa que declara: “Conheço pessoas de Angola que estudaram aqui no Brasil e que hoje são bem reconhecidas na área, e foi também um incentivo, elas fazem jornalismo investigativo em Angola igual a ninguém”.

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