Brasil inova com utilização de urnas biométricas nas eleições

Mais seguro, sistema biométrico representa evolução no processo eleitoral

Por: Ataide Aquino.


 

Sistemas biométrico usa de características fisiológicas para verificar identidade.
Fonte: Banco de imagens.

O termo biometria refere-se ao uso automatizado de características fisiológicas e comportamentais de seres humanos para verificar sua identidade. Sistemas biométricos funcionam baseados nas características de partes do corpo humano, como olhos, palma da mão ou digitais dos dedos. Trata-se de uma tecnologia recente usada hoje na identificação criminal, controle de acesso e, de forma pioneira no Brasil, no processo eleitoral.

 

Urnas biométricas agilizam processo eleitoral.
Fonte: Foto de divulgação.

O Brasil, que já foi o primeiro país do mundo a aplicar as urnas eletrônicas nas eleições, inovou mais uma vez com as urnas biométricas. Essas urnas têm mecanismos acoplados para a identificação da impressão digital do eleitor. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com esse sistema o país poderá criar o maior banco de dados de imagens de impressão digital existente no mundo.

 
Este ano, 7,7 milhões de brasileiros utilizaram urnas biométricas no primeiro e no segundo turno das eleições. O recurso já havia sido usado em 2010, porém em proporção muito menor. Alagoas, Sergipe, e as cidades de Curitiba (Paraná), Goiânia (Goiás), Maceió (Alagoas) e Porto Velho (Rondônia) tiveram 100% de seu eleitorado utilizando a tecnologia. Ao todo, 299 municípios em 24 Estados contaram com este processo. Em alguns municípios houve pequenos atrasos na hora da votação, mas o sistemaagilizou a apuração dos votos.

 

Urnas têm mecanismos para a identificação da impressão digital do eleitor.
Fonte: Banco de imagens.

Fábio Sodré de Aguiar Braga, engenheiro eletrônico pós-graduado em engenharia de software, afirma: “As urnas biométricas são, sem dúvidas, uma evolução no sistema eleitoral, não só devido ao fato de agilidade e confiabilidade dos dados na hora da apuração, mas também assegura que a pessoa que vota é realmente o eleitor.” Diz também que a forma de comparação utilizada nas urnas é a mais rápida e segura, e a possibilidade de falha é ínfima.

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