Processo de análise deste ano deverá ser mais conclusivo, segundo especialista
Por: Joy Agoston
Vinicius Stasolla, coordenador de projetos do IBOPE. Foto: Arquivo pessoal |
A Hipertexto esteve no IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) para acompanhar de perto o processo de levantamento estatístico de uma pesquisa eleitoral. Segundo Vinicius Stasolla, coordenador de projetos do IBOPE, são necessárias três etapas para elaboração de uma pesquisa: sorteio probabilístico, amostragem e tratamento dos dados coletados. Para realizar tal procedimento é preciso um profissional estatístico capacitado, “pois não existe fórmula pronta, um método usado em uma cidade não serve para outra, tem que ser criado”, conclui Stasolla.
O brasileiro costuma decidir o voto no último momento. Foto: Banco de Imagens |
Em um primeiro momento, é feito um sorteio probabilístico dos setores censitários onde as entrevistas serão realizadas, isto é, faz-se uma filtragem para que não seja necessário entrevistar toda uma população.
O estudante Leandro Correia (20) foi entrevistado pela primeira vez. A opinião dele, que antes não confiava nesse tipo de pesquisa, mudou: “acredito que sejam pesquisas sérias sim e que realmente ajudam”.
Todas as entrevistas deverão ser feitas por telefone. Foto: Banco de Imagens |
Vinicius Stasolla explica ainda que a pesquisa deste ano deverá ser mais conclusiva e precisa: “todas as entrevistas serão realizadas por telefone. Assim temos mais controle, evitando fraudes por parte dos pesquisadores”.
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