Avanços tecnológicos permitem a esses profissionais desenvolverem todo seu potencial
Por: Beatriz PrietoAdaptações auxiliam na inclusão do deficiente no meio profissional. Foto: Banco de imagens. |
A inovação tecnológica não revolucionou apenas o mercado de eletrônicos, mas também vários equipamentos especiais utilizados por pessoas com deficiência física e motora.
No Brasil, a legislação para pessoas portadoras de deficiência incentiva o estímulo à tecnologia de bioengenharia nacional e a importação de produtos que promovem a inclusão social de pessoas com deficiência.
Pesquisas promovem avanço tecnológico em materiais para reabilitação. Foto: Banco de imagens. |
Silvia de Oliveira Rodrigues, diretora de fisioterapia da APMDFESP (Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo), afirma: “A tecnologia auxilia, principalmente, na locomoção e independência do indivíduo [...] O deficiente físico que queira ingressar no mercado de trabalho tira proveito de uma prótese, por exemplo, tanto esteticamente quanto funcionalmente”.
Próteses, guias para locomoção, utilitários eletrônicos e adaptações de infraestrutura são objetos de estudo que sofrem constante evolução no mercado. Exemplos disso são as pernas robóticas, auxiliares na locomoção de pessoas com paraplegia; o mouse ocular, dispositivo que controla o cursor do mouse com o movimento dos músculos dos olhos; e a bengala luminosa, desenvolvida para pessoas com mobilidade reduzida se locomoverem em ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade.
Acessibilidade ainda é desafio para o governo e sociedade. Foto: Banco de imagens. |
Embora a tecnologia facilite a acessibilidade, ainda há muito que se fazer pela inclusão dos portadores de deficiência, afirma o presidente da APMDFESP, Elcio Inocente, paraplégico há 32 anos devido à incidente com arma de fogo. Elcio acredita que ainda existem muitas barreiras a serem superadas e ressalta: “Não me sinto completamente adaptado a sociedade atualmente [...] Mesmo que usuário da tecnologia, o deficiente ainda não encontra muita facilidade para viver o seu dia a dia com normalidade”.
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