13 de set. de 2013

Instituição qualifica novos atletas com apoio e incentivo de empresas

As equipes Magic Wheels e Magic Hands dão continuidade ao trabalho realizado com as crianças da ADD e incentivam o futuro destes atletas
Por: Lívia Donadeli

Leandro no treino em uma das unidades do Sesc/SP.
Foto: Adriana Dias

O time que compõe a Seleção Brasileira de Basquetebol em Cadeiras de Rodas é promovido pela ADD (Associação Desportiva de Deficientes), uma instituição sem fins lucrativos com sede residencial no Jabaquara, em São Paulo. Suas atividades esportivas são realizadas em parcerias com entidades do CEU, Sesc e Petrobras, as quais cedem seus espaços e equipamentos para treinos de diversas modalidades por não portarem área para realizar as práticas esportivas.

O basquetebol de cadeiras de rodas paulista se destaca nas modalidades esportivas por ter dois times competitivos, o Magic Hands e Magic Wheels, o último voltado para crianças. Os times recebem apoio de diversos patrocinadores para garantir a integração da pessoa deficiente com práticas esportivas adaptadas. O programa se estende para aqueles que querem se profissionalizar. O Magic Hands promove atletas para a carreira profissional com base no desempenho dos participantes. “Preparação técnica, tática e psicológica dos atletas com deficiência a fim de praticar o basquetebol em cadeira de rodas de forma competitiva visando rendimento”, segundo comunicado da ADD. Nos últimos três anos, 20 atletas do Magic Hands integraram a Seleção Brasileira nas Paraolimpíadas de Atenas, Pequim e Londres. O fato de atuar na seleção é mérito de bons resultados no empenho junto com o reconhecimento dos olheiros nas competições realizadas.

A transformação na vida de Leandro Domingus foi intensa. Depois que entrou no programa da ADD por vontade de morar na capital, tornou-se atleta do Magic Hands. Hoje mora dentro da instituição, ganha benefícios e incentivo dos patrocinadores. “Descobri por competições contra a equipe da ADD quando jogava no Campeonato Brasileiro. Ela me auxilia no meio social, na minha independência. Há cada dia eu me surpreendo mais”, afirma Domingus. O transporte para se locomoverem é gratuito e fornecido pela ADD. Assim como outras modalidades, os atletas treinam como se fossem andantes - pessoas sem nenhuma deficiência física - sem regalia pelo fato de serem deficientes. O técnico do time de basquetebol, Rafael Adão, diz que existe diferença. “A rotina do treino é puxada. Eles treinam quatro vezes por semana e competem aos sábados e domingos. Além disso, há uma preparação fora de quadra que inclui alimentação regrada e hora marcada para dormir”, enfatiza.

Com responsabilidade social, a Associação já tem mais de vinte patrocinadores, de grandes e médias empresas e apoios, como Petrobras, Governo Federal, Banco do Brasil, Lei de Incentivo ao Esporte, entre outras. Assim conseguem promover o esporte para deficientes e sua importância para reintegrar essas pessoas na sociedade.

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