Por: Ingrid Tavolaro e Glaucia Felipe
Movidos pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, e passar sua ideia com o mínimo de esforço possível, abriu-se espaço para o internetês. Trata-se de abreviações de palavras e substituição de acentos por letras. O internetês, assim como qualquer outro sistema de comunicação usado pelos jovens da nova geração, é sempre usado em contextos informais, como conversas pela internet, mensagens de texto e outros meios de comunicação digital. Abreviações de palavras como VC (você) e TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você) e AXIM (assim), não são necessárias até porque acabam passando uma visão muito infantil.
A gramática está perdendo lugar para a virtualidade das redes sociais, se não tomarmos cautela, daqui algumas décadas, a escrita que a internet nos oferece acabará infestando toda a sociedade, sendo então um modo normal de escrever. Será? Apesar da pesquisa realizada pelo Centro Pew de Pesquisas de Internet comprovarem que a internet e as redes sociais ajudam a se expressar melhor, existem problemas com essa escrita, como a troca da linguagem formal pela informal e a dificuldade em compreender textos longos ou complexos.
A Internet nos proporciona mais agilidade e velocidade nas conversas com os amigos, mas não podemos cometer erros gramaticais porque gostamos ou queremos. Precisamos entender o que estamos escrevendo, e passar clareza a quem lê o texto. Outra razão para escrever corretamente é que grandes concursos não aceitam, em hipótese alguma, que se escreva uma redação com a escrita do internetês. É preciso focar na gramática, pois sem seu ordenamento, na certa, não chegaremos a nenhum lugar profissional.
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