2 de out. de 2013

Mercado está propício para quem quer abrir seu próprio negócio

Segundo o Sebrae, há 10 anos a taxa de sobrevivência das empresas nos dois primeiros anos era de 50%. Na última década, subiu para 70%
Por: Leandro Correia

Loja do comerciante Daniel Vinicius Miranda localizada
no Jd. Anália Franco. Foto: Juliana Costa

Abrir seu próprio negócio é o sonho de 9 entre 10 brasileiros. Seja num momento de desemprego, naquela fase que o trabalho já não agrada mais ou, até mesmo, na ânsia de realizar um sonho antigo muitas pessoas decidem usar todas suas economias. Segundo o economista Lucas de Souza Correia, montar e gerir uma empresa exige um conjunto de conhecimentos. É preciso entender o mercado em que você pretende investir, o público que deseja atingir e muito planejamento. “Criatividade e inovação aumentam as chances do projeto dar certo”, enfatiza o profissional.

As franquias costumam ser o tipo de negócio mais procurado para quem quer entrar “nesse mundo” de empreendedorismo. Segundo ABF (Associação Brasileira de Franchising), em 2011, o Brasil foi o quarto país com maior número de marcas de franquias no mundo e o sexto em franquias instaladas. Os números cresceram em média 8% em 2012. Para se ter uma ideia, em seu último levantamento, o Sebrae localizou que houve um aumento de 50% para 70%, na taxa de sobrevivência das empresas nos dois primeiros anos de vida.

Daniel Vinicius Miranda, 29 anos, resolveu arriscar. Ele tinha emprego fixo, carteira assinada, mas decidiu abrir uma loja de som e acessórios automotivos ao lado do pai e do irmão. Para ele, a maior dificuldade ao abrir uma empresa foi alugar um ponto comercial. "Querem que comprove uma renda que você não tem. Por exemplo, um salão com aluguel de R$ 3.000,00, você tem que comprovar renda de R$ 10.000,00. Outra dificuldade que temos também é de contratar mão de obra qualificada", completa. Contudo, Daniel ainda vê muitas vantagens no negócio. “Trabalhamos para nós mesmos. O que se ganha, é nosso. Todo dia queremos crescer. Já em uma empresa não, é sempre a mesma rotina. Aqui temos liberdade pra tomar decisões e conquistar as oportunidades de crescimento. Sem contar que é perto da nossa casa”, enfatiza.

Segundo o site do Governo Federal, o surgimento de microempresários é muito importante para a economia. Pequenas e médias empresas brasileiras representam 20% do nosso PIB e são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no País.

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