Atividades aeróbica contribuem para melhoria da doença
Por: Verônica Honorato
A causa do Alzheimer é desconhecida, mas cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema. - Foto: Banco de Imagens |
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do sistema nervoso central que leva a morte dos neurônios, ao impedimento das funções cognitivas e também das funções motoras. A evolução da doença afeta a capacidade de aprendizado, orientação, compreensão e linguagem, mas exercícios físicos são capazes de retardar seu desenvolvimento, quando praticados regularmente.
O médico neurologista Roger Soares explica como o exercício físico ajuda a estabilizar a doença. “O exercício físico regular parece ser uma das formas de contrabalançar essa produção anômala das proteínas beta-milóide das placas senis e dos emaranhados neurofibrilares, além disso, favorece também a proliferação dos neurônios especialmente na região do hipocampo que é uma região ligada às funções de memória”, explica.
Soares informa ainda quais são os tipos de exercícios ideias para pessoas com Alzheimer. “Os exercícios devem ser do tipo aeróbico praticado de forma leve ou moderada por volta de trinta minutos diariamente. Mesmo as pessoas que já começaram a desenvolver a doença num estágio mais avançado vão ter benefícios se começarem a ter uma atividade física regular”, comenta.
Segundo dados da ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer), no Brasil existem cerca de quinze milhões de pessoas com mais de sessenta anos de idade. Seis por cento delas sofrem do mal de Alzheimer.
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