22 de out. de 2013

Serra defende uso da Lei de Segurança Nacional contra manifestantes

Após vários episódios de violência ocorridos em São Paulo medida é discutida para combater manifestantes mascarados
Por: Ingrid Tavolaro

O ex-governador de São Paulo, José Serra, defendeu no último dia 09 deste mês, a aplicação da Lei de Segurança Nacional, criada na época da ditadura militar,  contra manifestantes envolvidos em episódios de violência. “Eu não vejo porque movimento moderno tenha que envolver tropas organizadas, mascarados. Sinceramente não tem cabimento”, disse Serra ao site Terra.

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados. Levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma ampla lista de reivindicações e com um significado ainda não plenamente compreendido, onde não só tarifas de transportes públicos foram questionadas como também, como a realização da Copa do Mundo de 2014.

No último dia 07, Humberto Caporalli, 24 anos, e Luana Bernardo Lopes, 19 anos, foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional, acusados de contribuir com a destruição de um carro da Polícia Civil. A legislação prevê de três a 10 anos de reclusão.

 Para o estudante Wilson, o vandalismo serve para chamar a atenção da mídia, porém de uma forma negativa, e a punição sempre existiu, só estão tomando esta atitude agora, para fazerem o povo se manifestar de uma forma menos agressiva. “A Lei de Segurança Nacional foi criada com a justificativa de definir crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social, e desde quando defender aquilo que você acredita pode ser um crime de ordem política?”, declara o estudante Wilson, que participou do Quinto Grande Ato, como eram denominadas as manifestações.

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