Por: Allyne Pires
A evolução da espécie na concepção biológica não tem nenhuma semelhança com a ideia de evolução na visão social. Enquanto esta se refere ao progresso socioeconômico, aquela relata o processo de alteração gradativa em um ser vivo. Muito antes de se pensar no modo de produção capitalista vigorava o primitivo que se baseava na divisão de conquistas, como terras e alimentos, entre a tribo, não havendo, portanto, a ideia de classes sociais. Esta noção começou a surgir quando o homem deu início a territórios, não sendo mais nômade, dessa forma, originando a exploração do homem pelo homem e os mais fracos tonando-se escravos.
Com o passar dos anos, o capitalismo entrou em vigor, dando lugar à propriedade privada, mão de obra livre e assalariada e empresas visando a um lucro futuro. Tal modo de produção também levou à competição do ser humano na sociedade.
Essa rivalidade gera um individualismo, por exemplo, dentro de uma empresa, pensando em si próprio para crescer, ganhar cada vez mais capital e pelo seu bem-estar, o indivíduo não pensa no outro. Independente se o colega de trabalho esteja bem, a pessoa não se interessa em ajudá-lo e sim procura sempre uma oportunidade para dizer ao patrão algo de errado que tal fez, assim não tendo mais que mostrar ser o melhor.
Esse individualismo cada vez maior prejudica na população como um todo. Como em uma cadeia alimentar, em que o mais forte e veloz caça o mais fraco, em uma metáfora o ser humano está se tornando como tal, sendo cada vez mais difícil conviver com o próximo.
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