Um ano após a discussão e veto do “kit anti-homofobia”, TCU questiona o MEC sobre prejuízo de R$ 800 mil destinados a criação e divulgação do material
Por Cristian DrovasMaterial era destinado a crianças a partir de 14 anos. Foto: Banco de Imagens |
O kit anti-homofobia, estabelecido ex-ministro Fernando Haddad e criado por ONGs supervisionadas pelo Ministério da Educação, tem como objetivo incentivar o diálogo sobre a diversidade sexual dentro do ambiente educacional. Ele contém apostilas para a orientação de professores além de vídeos institucionais, para exibição na sala de aula.
Comunidade “AGBLT” quer maior aceitação da diversidade sexual. Foto: Banco de Imagens |
O projeto foi vetado pela presidente Dilma Rousseff após pressão da bancada religiosa do congresso e causou grande indignação na comunidade homossexual do país. Entretanto, um ano depois do veto, o chamado “kit gay” figura novamente o cenário político. O TCU (Tribunal de Contas da União) pediu explicações do MEC (Ministério da Educação) sobre um possível prejuízo de R$800 mil, verba destinada a produção e distribuição do material.
Segundo o ministro José Jorge, alegar que o material encontra-se pendente de adequação não é uma explicação razoável e, caso verificado prejuízo, uma tomada de contas será realizada para a reparação dos danos.
MEC afirma que material guardado e sujeito a análise futura. Foto: Banco de Imagens |
Em entrevista, a psicóloga Luciana Vazquez, lamenta a decisão. “Se estudado da maneira adequada, o kit seria uma excelente ferramenta para diminuir as situações de bullying nas escolas e promover a conscientização da pluralidade sexual”.
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